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sexta-feira, 8 de abril de 2011

A vida na escola e a escola da vida.


A vida na escola e a escola da vida.

Relatamos as diferenças encontradas na educação. Com relação aos modelos de escola, que se divide em: classes médias e carentes.
Grande parte dessa sociedade sofre por não ter preparo educacional nem condições financeiras de obter uma educação de qualidade.
Se por um lado a criança de classe média é beneficiada, por outro lado a criança pobre tem outra realidade, e aprende no dia-a-dia vivendo situações e enfrentando problemas.  
  Sendo assim, o aluno passa por um processo de adaptação da linguagem social. Ou seja, nessa situação a maioria tem dificuldades de aprendizagem, muitas vezes por falta de uma metodologia diferenciada. Portanto, ao chegarem na escola as crianças espertas e faladeiras se deparam com uma outra realidade que os tornam alunos passivos.
A falta de informação e o acesso ao material didático dificultam a relação entre o aluno e o professor, para resolver os problemas que são encontrados no seu mundo.
Porém essa situação expressa a necessidade de uma educação igual para todos, e que atenda aos interesses da sociedade.
 No entanto, em um país como o Brasil em que as desigualdades sociais esta em toda parte, perguntamos a nós mesmo se existe democracia.


A EDUCAÇÃO QUE TEMOS, E A EDUCAÇÃO QUE QUEREMOS

É impossível referir-se sobre o presente ou o futuro, sem se valer do passado sempre que discutimos o destino que queremos dar para a escola em nossos projetos deparamos com esta questão: qual a escola que queremos? Em meio a todas as propostas a que parece hegemônica é aquela que afirma o desejo de “formar cidadãos críticos para viverem em sociedade” Mas será que nesta discussão tomou-se como parâmetro o modelo de sociedade vigente, ou o modelo que se deseja, e ainda qual a relação existente entre educação e sociedade? Partindo deste ponto e a título de colaboração para futuras discussões e entendimentos, procura-se alinhavar alguns dos muitos pontos desta relação.
No entanto, a realização do tempo que nos resta para viver está amarrada as condições do presente. Desejos que não nasce do nada, mas que, mesmo voltados para o futuro, estão enraizados no passado e no presente encontram impregnados das avaliações a cerca dos ideais cumpridos, dos parcialmente alcançados e dos desejos frustrados que não podemos realizar e que projetamos no tempo vital futuro de cada um, e das futuras gerações. Um aspecto essencial da educação é o projeto e isso distingue a importância de certo imaginária individual e coletiva que o configure e dê força de projeção futura.
De acordo com a perspectiva o futuro da educação e anunciar os desafios que nos propõe não tem muito sentido. Mas é importante, analisar as continuidades das imagens do passado, as do presente e as suas projeções no futuro.
A educação como redenção, compreende que a sociedade é um todo orgânico e harmonioso onde vivem os indivíduos. Mas há os que por algum motivo estão à sua margem, é tarefa da educação incluí-los através da formação de sua personalidade, do desenvolvimento de suas habilidades e dos valores éticos.
Desta forma, a finalidade da educação é a adaptação do indivíduo à sociedade. Quase que exterior à sociedade interfere nos destinos do todo social, dando soluções para os males da sociedade. Assim há um “otimismo pedagógico” ao se pretender que a marginalidade é um problema que a educação pode resolver, mas a escola por melhor que seja, sozinha, não consegue dar conta de tudo a que se propõe. Cabe, pois à educação a recuperação da harmonia perdida. A remissão da sociedade está nas mãos da educação.


  Entretanto, podemos definir a educação como transformação da sociedade. Esta concepção compreende a educação como mediadora de um projeto social. Não redime nem reproduz a sociedade, mas constitui-se de um meio para realizar um projeto de sociedade. Numa visão crítica compreende que pode trabalhar pela democratização da sociedade com seus determinantes e condicionantes e pela sua transformação política, social e econômica. Como é crítica poderá, através desta mediação, servir a um projeto de libertação das maiorias dentro da sociedade, que utiliza as suas próprias contradições para trabalhar pela sua transformação.
Expressa na construção dos princípios de respeito mútuo, justiça, diálogo e educação seja uma reflexão sobre as diversas atuações humanas e que a escola considere o convívio escolar como base para aprendizagem, não havendo descompasso entre "o que diz" e "o que faz". Assim, o tema transversal “educação no século XXI”, traz a proposta de que a escola realize um trabalho que possibilite o desenvolvimento da autonomia moral. No convívio escolar, o aluno pode aprender a resolver conflitos em situações de diálogo, podendo através do convívio torna-se cidadão, ser solidário ao ajudar e ao ser ajudado, pode aprender a ser democrático quanto tem oportunidade de dizer o que pensa, submeta suas idéias ao juízo dos demais e saber ouvir as idéias ao juízo dos demais e saber ouvir as idéias dos outros.
Coesão Textual

"A coesão não nos revela a significação do texto, revela-nos a construção do texto enquanto edifício semântico."


--M. Halliday
A metáfora acima representa de forma bastante eficaz o sentido de coesão, assim como as partes que compõem a estrutura de um edifício devem estar bem conectadas, bem “amarradas”, as várias partes de uma frase devem se apresentar bem “amarradas”, para que o texto cumpra sua função primordial ? veículo de articulação entre o autor e seu leitor.
A coesão é essa “amarração” entre as várias partes do texto, ou seja, o entrelaçamento significativo entre declarações e sentenças. Existem, em Língua Portuguesa, dois tipos de coesão: a lexical e a gramatical.
A coesão lexical é obtida pelas relações de sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos e formas elididas. Já a coesão gramatical é conseguida a partir do emprego adequado de artigo, pronome, adjetivo, determinados advérbios e expressões adverbiais, conjunções e numerais.
Seguem alguns exemplos de coesão:
1. Perífrase ou antonomásia - expressão que caracteriza o lugar, a coisa ou a pessoa a que se faz referência
Ex.: O Rio de Janeiro é uma das cidades mais importantes do Brasil. A cidade maravilhosa é conhecida mundialmente por suas belezas naturais, hospitalidade e carnaval.
2. Nominalizações - uso de um substantivo que remete a um verbo enunciado anteriormente. Também pode ocorrer o contrário: um verbo retomar um substantivo já enunciado.
Ex.: A moça foi declarar-se culpada do crime. Essa declaração, entretanto, não foi aceita pelo juiz responsável pelo caso. / O testemunho do rapaz desencadeou uma ação conjunta dos moradores para testemunhar contra o réu.
3. Palavras ou expressões sinônimas ou quase sinônimas - ainda que se considere a inexistência de sinônimos perfeitos, algumas substituições favorecem a não repetição de palavras.
Ex.: Os automóveis colocados à venda durante a exposição não obtiveram muito sucesso. Isso talvez tenha ocorrido porque os carros não estavam em um lugar de destaque no evento.
4. Repetição vocabular - ainda que não seja o ideal, algumas vezes há a necessidade de repetir uma palavra, principalmente se ela representar a temática central a ser abordada. Deve-se evitar ao máximo esse tipo de procedimento ou, ao menos, afastar as duas ocorrências o mais possível, embora esse seja um dos vários recursos para garantir a coesão textual.
Ex.: A fome é uma mazela social que vem se agravando no mundo moderno. São vários os fatores causadores desse problema, por isso a fome tem sido uma preocupação constante dos governantes mundiais.
5. Um termo síntese - usa-se, eventualmente, um termo que faz uma espécie de resumo de vários outros termos precedentes, como uma retomada.
Ex.: O país é cheio de entraves burocráticos. É preciso preencher uma enorme quantidade de formulários, que devem receber assinaturas e carimbos. Depois de tudo isso, ainda falta a emissão dos boletos para o pagamento bancário. Todas essas limitações acabam prejudicando as relações comerciais com o Brasil.
6. Pronomes - todos os tipos de pronomes podem funcionar como recurso de referência a termos ou expressões anteriormente empregados. Para o emprego adequado, convém rever os princípios que regem o uso dos pronomes.
Ex.: Vitaminas fazem bem à saúde, mas não devemos tomá-las sem a devida orientação. / A instituição é uma das mais famosas da localidade. Seus funcionários trabalham lá há anos e conhecem bem sua estrutura de funcionamento. / A mãe amava o filho e a filha, queria muito tanto a um quanto à outra.
7. Numerais - as expressões quantitativas, em algumas circunstâncias, retomam dados anteriores numa relação de coesão.
Ex.: Foram divulgados dois avisos: o primeiro era para os alunos e o segundo cabia à administração do colégio. / As crianças comemoravam juntas a vitória do time do bairro, mas duas lamentavam não terem sido aceitas no time campeão.
8. Advérbios pronominais (classificação de Rocha Lima e outros) - expressões adverbiais como aqui, ali, lá, acolá, aí servem como referência espacial para personagens e leitor.
Ex.: Querido primo, como vão as coisas na sua terra - Aí todos vão bem - / Ele não podia deixar de visitar o Corcovado. Lá demorou mais de duas horas admirando as belezas do Rio.
9. Elipse - essa figura de linguagem consiste na omissão de um termo ou expressão que pode ser facilmente depreendida em seu sentido pelas referências do contexto.
Ex.: O diretor foi o primeiro a chegar à sala. Abriu as janelas e começou a arrumar tudo para a assembléia com os acionistas.
10.            Repetição de parte do nome próprio - Machado de Assis revelou-se como um dos maiores contistas da literatura brasileira. A vasta produção de Machado garante a diversidade temática e a oferta de variados títulos.
11.            Metonímia - outra figura de linguagem que é bastante usada como elo coesivo, por substituir uma palavra por outra, fundamentada numa relação de contigüidade semântica.
Ex.: O governo tem demonstrado preocupação com os índices de inflação. O Planalto não revelou ainda a taxa deste mês.

Elipse

omissão de um termo ou expressão facilmente subentendida. Casos mais comuns:
a) pronome sujeito, gerando sujeito oculto ou implícito: iremos depois, compraríeis a casa?
b) substantivo - a catedral, no lugar de a igreja catedral; Maracanã, no ligar de o estádio Maracanã
c) preposição - estar bêbado, a camisa rota, as calças rasgadas, no lugar de: estar bêbado, com a camisa rota, com as calças rasgadas.
d) conjunção - espero você me entenda, no lugar de: espero que você me entenda.
e) verbo - queria mais ao filho que à filha, no lugar de: queria mais o filho que queria à filha. Em especial o verbo dizer em diálogos - E o rapaz: - Não sei de nada !, em vez de E o rapaz disse: